Veja que bela novidade o
governador do PSDB tem para você!
Novo sistema de pedágio por km
rodado permitirá também saber se motorista percorreu trecho em tempo menor que
previsto
Um dos objetivos é evitar que
condutor reduza velocidade apenas quando estiver próximo a radares
O governo do PSDB de São Paulo
vai começar, provavelmente em 2013, a multar os motoristas com base na
velocidade média que eles desenvolverem em um determinado trecho.
Hoje, o condutor é multado apenas
se for flagrado acima da velocidade permitida no ponto onde houver
radar.
A nova autuação será possível com
o início da cobrança de pedágio por km rodado, baseada na leitura de chip no
veículo, chamado "tag".
A leitura, por meio de sensores
ao longo da via, permitirá detectar quando um veículo entra ou sai da rodovia e
ainda a velocidade média desenvolvida em um trecho.
Por exemplo: se o motorista
percorrer 90 km em uma hora em via cuja velocidade máxima é de 80 km/h, é porque
dirigia acima do limite.
RADAR
Um dos objetivos, diz o governo
paulista, é evitar que o condutor reduza a velocidade apenas quando estiver
próximo a um radar, cuja localização é informada por placas na via e
equipamentos como GPS.
"Não terá mais aquela coisa de o cara ver o radar e meter o pé [no freio]", diz o secretário de Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho.
Com os sensores instalados ao
longo das rodovias pedagiadas, o motorista ficará sujeito à punição em toda a
via e não mais em um trecho.
Como o sistema será eletrônico, a
Polícia Militar Rodoviária será informada instantaneamente sobre veículos em
altíssima velocidade. "Você já manda o sinal para a polícia e ela bloqueia o
carro."
TESTES
O novo sistema de pedágio começa
a ser testado no próximo dia 9 em algumas rodovias e deverá estar implantado em
todo o Estado em 2013.
A nova forma de multa será uma
ferramenta adicional de fiscalização e não implicará no fim imediato dos radares
-nem todos os veículos terão a "tag" nos primeiros anos.
O chip terá a mesma tecnologia do
aparelho que o governo federal pretende tornar obrigatório a partir deste
ano.
O Estado ainda avalia a questão
legal. Especialistas ouvidos pela gestão dizem não ser necessária nenhuma
alteração na lei, mas o governo do estado de São Paulo Geraldo Alckmnin (PSDB)
quer se proteger de eventuais contestações judiciais.
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