ZURIQUE - A Fifa anunciou nesta segunda-feira que pediu ao jornal britânico 'Sunday Times' mais provas sobre o escândalo a respeito da decisão da sede da Copa do Mundo de 2018, depois que a publicação informou que membros da entidade pediram dinheiro em troca do voto.
"A Fifa pediu imediatamente todos os documentos e as potenciais evidências que o jornal possui a respeito do caso, e analisará o material disponível", afirma a federação num comunicado.
A Fifa prometeu "tolerância zero" depois da divulgação da suposta venda de votos para definir as sedes dos Mundiais de 2018 e 2022 e suspendeu provisoriamente dois membros de seu Comitê Executivo, o nigeriano Amos Adamu e o taitiano Reynald Temarii.
O Comitê de Ética da Fifa informou na quinta-feira passada que também investiga acusações de que federações e comitês de candidatura teriam feito acordos na disputa pelas sedes das Copas de 2018 e 2022.
No domingo o 'Sunday Times' revelou num vídeo declarações de Michel Zen-Ruffinen, ex-secretário-geral da Fifa, em que cita, embora sem ser possível compreender os nomes, vários membros do órgão máximo do futebol que, segundo ele, aceitariam receber suborno para votar sobre a sede da Copa do Mundo. O vídeo, feito com câmera escondida, está no site do jornal britânico. O dirigente conta que há membos do comitê da Fifa que se vendem por dinheiro e outros que preferem mulheres.
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