É com indignação que reproduzo as palavras do comentarista Luís Carlos Quartarollo.
"Quando Dagoberto, Borges e Jean foram punidos com três jogos de suspensão pela expulsão contra o Grêmio, o STJD não deu o efeito suspensivo para os jogadores alegando que tinham que cumprir pelo menos dois jogos.
Até aí haveria o julgamento do recurso, como houve, e descobriram que Jean tinha que ser punido apenas por um jogo e já tinha cumprido dois. Dagoberto e Borges tiveram que cumprir três jogos mesmo. Não tiveram penas comutadas.
Na ocasião eu disse que o STJD tinha corrigido um erro liberando Jean para jogar contra o Goiás e também devolvendo o mando para o São Paulo, hoje, no Morumbi, contra o Sport.
Mas o STJD quando precisa realmente dá um jeitinho. Não adianta elogiar. Eles procuram brechas ou jeitinhos para os amigos do Rei, ou do peito, ou do coração.
O zagueiro Juninho foi suspenso por dois jogos por expulsão contra o São Paulo, cumpriu apenas a automática e deveria cumprir mais uma hoje contra o Palmeiras, no Engenhão.
Pois não é que antes de cumprir a segunda suspensão, como quis o STJD no caso dos jogadores do tricolor, Juninho jogará com efeito suspensivo hoje contra o Verdão.
Foi uma troca. O jogo que o STJD ficou devendo a Jean, do São Paulo, foi dado para Juninho, do Botafogo. Ficou 0 x 0 e tudo para tentar ajudar o Botafogo a escapar do rebaixamento.
Talvez os advogados do Botafogo conheçam um atalho da lei que ainda não tenha chegado a São Paulo. O atalho da amizade e do tráfico de influência.
O STJD parecia que tinha se recuperado das suas derrapadas de início de Campeonato, mas resolveu voltar às origens justamente na última rodada do Brasileiro. É para ninguém esquecer como funciona a justiça desportiva no Brasil.
Está mais que na hora, já passou da hora de instituir o Tribunal de Penas no futebol brasileiro. É muita gente trabalhando de graça para o futebol. Coitados dos homens do STJD, tudo pelo bem do esporte.
Tribunal de Penas neles. É mais rápido, mais honesto, mais direto e se resolve com mais justiça. Além do que muita gente não precisará mais trabalhar de graça, o que é uma grande injustiça. Não é mesmo?"
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