sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Como está a crise na CBF.

Ricardo Teixeira voa para os Estados Unidos desde às 12h.

Consta que tenha deixado uma carta assinada que mandará publicar, ou não, quando pisar em solo norte-americano.

José Maria Marin e Marco Polo del Nero torcem para que seja mais um pedido de licença, com o que Marin assumirá, Nero mandará e, aposta, desmanchará a assembleia das federações estaduais já marcada para o dia 29, no Rio.

Os mais fortes presidentes de federação, com exceção de Nero, querem a renúncia de Teixeira, que sentiu sua fragilidade ao tentar demovê-los da assembleia.

Assembleia que, com Teixeira fora, convocará eleição e evitará que o poder caia nas mãos dos paulistas.

Weber Magalhães, ex-presidente da Federação Brasiliense de Futebol, atual vice-presidente da CBF pela região centro-oeste, é um dos nomes mais falados para a hipótese de haver nova eleição.

Ele que já foi íntimo de Teixeira e que acabou sendo afastado do cartola por influência de outro ex-presidente da mesma federação, Fábio Simão, envolvido no escândalo que redundou na queda do ex-governador do DF, José Roberto Arruda, mas, mesmo assim, mui estranhamente, homem forte ainda hoje para as obras do novo Mané Garrincha.

Para o esfriamento das relações entre Teixeira e Magalhães colaborou, também, e muito, o diretor de assessoria legislativa da CBF, no DF, Vandenbergue dos Santos, que informava o chefe sobre a amizade entre Romário e o presidente candango.

Teixeira, agora, paga o preço do isolamento a que submeteu muitos dos presidentes de federação, embora a hora devesse ser dos clubes, com uma rara oportunidade de retomar o poder há muito perdido na CBF

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