A resolução número 396, de 13 de dezembro deste ano, diz que estradas e rodovias onde não houver placa R-19 (aviso de velocidade máxima permitida) poderá ser realizada a fiscalização com medidores de velocidade dos tipos móvel, estático ou portátil, desde que observados os limites de velocidade estabelecidos.
Capelo não concorda com a desobrigação da sinalização. “Essa é uma determinação antipática e desnecessária. O motorista que é imprudente vai continuar desse jeito.” Para ele, os avisos de fiscalização eletrônica se fazem necessário porque controlam o excesso de velocidade. Justamente por isso, não pretende retirar as placas de sinalização.
Para o taxista Eurico Francisco Alves, 65 anos, essa é mais uma medida de arrecadação para os cofres públicos. “Tem de ter o aviso. Pelo que sei os radares são para controlar o trânsito e não só para lucrar. Andamos o dia todo e essa sinalização nos ajuda”, afirma. A Transbrasiliana, concessionária que administra o trecho da região da rodovia Transbrasiliana (BR-153), informa que irá seguir a legislação vigente mediante a retirada e implantação de novas placas. Porém, as antigas placas devem permanecer até que a Agência Nacional de Trânsito Terrestres (ANTT) se manifeste com relação ao assunto solicitando a retirada, se for o caso.
A Triângulo do Sol, administradora da rodovia Washington Luís (SP-310), não retornou à reportagem até o fechamento desta edição, às 20 horas. A Polícia Rodoviária Federal de Rio Preto não se pronunciou sobre o assunto porque o comando de policiamento, que fica na Capital, ainda não definiu como será adotada a nova medida. Ninguém do comando da Polícia Rodoviária Estadual, base de Rio Preto, estava na cidade para falar sobre o assunto.
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