A estratégia de Ricardo Teixeira de se aproximar de Dilma Rousseff colocando o petista Andrés Sanchez na CBF e o carismático Ronaldo no COL pode ter efeito contrário.
Gente que integra o Governo Federal diz que a presidente se irrita com a ideia de que o COL precisa encontrar um facilitador em suas relações com ela. Incomoda Dilma alguém pensar que a presença de um amigo do ex-presidente Lula, de um integrante de sua equipe ou de um ídolo nacional possa adoçá-la. E que esse tipo de tática seja capaz de fazer o COL conquistar benefícios.
Para Dilma, se existe uma falha no diálogo não é por culpa de Brasília. O problema é que o Comitê Organizador Local da Copa não consegue apresentar alguém com autonomia para decidir e afinado com a Fifa.
Teixeira é visto como um cartola fora de sintonia com Joseph Blatter. E um dirigente sem conhecimento técnico da legislação para discutir com o governo, tanto que uma assessoria contratada pela Fifa se encarrega disso.
Ronaldo já tem a imagem em Brasília de peça decorativa. Sem a presidência do COL não será o cara que decide, logo não interessa para Dilma discutir com ele.
E Andrés, por sua vez, não tem nada para tratar com a presidente. Ela não se envolve com a seleção, território do corintiano.
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