terça-feira, 16 de agosto de 2011

O samba da CBF doida.

O porta-voz da CBF passou as últimas 48 horas tentando minimizar o teor da denúncia feita pelo “Jornal Nacional” no sábado passado.

Argumentou que se era para envolver Ricardo Teixeira na reportagem, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, também deveria ter sido incluído, um raciocínio tão surrealista que corre o risco de virar piada de brasileiro em Portugal.

Afinal, foi Teixeira quem autorizou que uma empresa fantasma, e de amigo seu, Sandro Rossell, intermediasse o amistoso entre Brasil e Portugal, no Distrito Federal, ao custo de R$ 9 milhões em dinheiro público.

Na tentativa de tornar menor o que é sério e revela o gradual enfraquecimento de Teixeira, a assessoria de imprensa da CBF viu na reportagem uma retaliação da TV Globo por causa da mudança de horário dos jogos aos sábados, algo que de tão risível já nem mais piada é, mas apenas absoluta falta de noção.

Na verdade, a sensação é a de que, sem ter para onde correr, a CBF tenta fugir avançando, numa tática kamikaze que a torcida brasileira espera ver derrotada pelo bom jornalismo.

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