“Nos meses em que ocorrem poucas chuvas é comum que a umidade do ar fique reduzida, o que causa um aumento nos níveis de dióxido de enxofre e material particulado, devido às piores condições de dispersão. Isso propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares”, afirma nota oficial.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera estado de atenção quando a taxa de umidade relativa do ar fica abaixo dos 30%. Abaixo dos 20% é considerado estado de alerta e abaixo dos 12%, estado de emergência.
Mais cedo, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que dez Estados do país, além do Distrito Federal, estão em estado de alerta pela baixa umidade. A previsão é de que o clima continue assim em todo o país até a próxima sexta-feira, principalmente na região central. Os pontos mais críticos são Tocantins, Goiás, Distrito Federal e oeste e norte de Minas Gerais, onde a umidade relativa do ar deve ficar em torno de 20%.
O alerta atinge os Estados do Pará, Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, exceto no litoral, do Piauí, do Tocantins, de Goiás, de Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Hoje, a umidade relativa do ar no Distrito Federal registrou índice de 10% às 14h, momento em que a temperatura chegou a 26,6 ºC. A marca é recorde para o país e só havia sido registrada anteriormente, também no DF, em 2002 e 2004, segundo o Inmet.
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