Secretário da presidência do São Paulo defendeu estrutura do Morumbi
Na última quarta-feira, o secretário especial de Articulação para Assuntos da Copa do Mundo de 2014, Gilmar Tadeu Alves, teceu críticas ao estádio do Morumbi durante palestra sobre o Mundial realizada na capital paulista, dizendo que a arena possui equipamentos "defasados". A declaração não foi aprovada no São Paulo, que considerou que os comentários são reflexo de uma opinião da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
"Defasada e fora de moda é essa minoria das autoridades públicas ser subserviente ao presidente da CBF (Ricardo Teixeira), sem critério de julgamento ao que ele fala e se o que diz é verdade. Essas pessoas repetem algo que é de interesse dele, e não da cidade de São Paulo", afirmou o assessor da presidência do clube, José Francisco Manssur, em contato ao Terra.
"É uma vontade de agradar o Ricardo Teixeira que chega a ser deselegante. Não tem necessidade de atacar o Morumbi para justificar a escolha. Por que querem atacar o estádio? Nem eles se convencem do que fizeram", disse o são-paulino.
Manssur negou que o Morumbi possua equipamentos desatualizados, ressaltando que a arena tem todos os laudos de segurança em dia e atualmente passa por modernização. O assessor da presidência do São Paulo ainda questionou se outros estádios de São Paulo possuem os mesmos documentos que comprovem a situação.
"O estádio do Morumbi tem todos os laudos de segurança necessários para o funcionamento atualizados. É importante que o secretário verifique se os outros estádios, inclusive os municipais, têm os laudos que o Morumbi tem. Todos os mecanismos de segurança do Morumbi são modernizados ao longo do tempo. Não é porque a construção é antiga que os mecanismos também o sejam", ressaltou.
Manssur ainda afirmou que Gilmar Tadeu Alves jamais fez uma inspeção à arena são-paulina: "o secretário nunca fez uma visita oficial ao Morumbi para dar a opinião. É estranho que ele dê a opinião por ouvir falar. As pessoas omitem coisas sem ter nenhum aspecto técnico".
Cobertura
O assessor da presidência do São Paulo ainda comentou sobre as obras pelas quais o Morumbi passa atualmente. Manssur explicou que as modernizações do primeiro anel do estádio já estão concluídas, e que a construção da cobertura depende apenas da escolha de um investidor que banque a obra.
"Temos os projetos de arquitetura e engenharia prontos. O que precisa definir é o investidor que irá pagar pela cobertura. Temos alguns contatados, mas estamos fazendo um processo escolha par definir a melhor proposta. A partir daí é uma obra de 18 meses", explicou o dirigente, que avaliou a obra em R$ 100 milhões.
Manssur ainda disse que a construção da cobertura não interferirá nos jogos do São Paulo. "Ela vai interditar partes do estádio, mas nunca inteiro. Somente durante as férias do futebol que fecharemos o estádio por completo", disse.
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