“Qualquer presidente faz isso, se há algum problema. Mas o Brasil parece agir de forma estúpida. Vocês não precisam disso. Vocês podem organizar a Copa sem Ricardo Teixeira. “Ele é a única pessoa nesse grande país com habilidades para organizar uma Copa do Mundo? Isso é um insulto,” afirmou o inglês.
Jennings é autor de quatro livros sobre corrupção poder e drogas no esporte. O último, “Jogo Sujo”, acabou de ser lançado no Brasil.
“Ele (Teixeira) está lá (na CBF) pelo dinheiro, não pelo futebol. Teixeira tem um histórico de corrupção. Como ele pode ter o controle da Copa do Mundo em suas mãos?”, questiona.
Relações perigosas
Na entrevista, da qual participei a convite dos companheiros da ESPN, expliquei a Mr. Jennings, que no Brasil se cultiva duradoura e fortalecida promiscuidade entre políticos e futebol.
Tão fortalecida que um dos vice-presidentes da CBF está intimamente vinculado à cúpula da República. Trata-se de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado Federal, José Sarney, que comanda a base de apoio política do governo federal. Tudo em casa.
Perfil
Enfim, é o Brasil do futebol, que se rende ao poder da bola, com a politicagem de joelhos diante da influência de um homem que se orgulha de chamar a imprensa de “vagabunda”.
Porém, em seis meses de governo a presidente Dilma demitiu dois ministros, ambos denunciados por corrupção. E o ato extremo se deveu ao trabalho da imprensa que tanto medo provoca no senhor Teixeira.
Mas ele prepara o troco maldoso aos jornalistas.
Na entrevista à repórter Daniela Pinheiro, da revista Piauí, nas bancas, afirma o senhor Teixeira:
“Em 2014 posso fazer a maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica.... e sabe o que vai acontecer? Nada!
Como diz o repórter Roberto Naves, meu ex-colega de Correio Braziliense:
“Nas mãos de Ricardo Teixeira, o futebol tornou-se um negócio altamente enriquecedor”...
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